terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O luterano Marx. Parte 3.


Hirchel Ha Levi, o pai de Marx, de uma família de rabinos teria – pragmaticamente - se  convertido, ao protestantismo para poder exercer sua profissão de advogado.
Assim, aos seis anos o menino Karl foi batizado no luteranismo. Ao que parece, um pouco de Lutero (1483-1546) ficou no inconsciente do jovem. Vide este trecho da tese de Alvori Ahlert “Ética e a cidadania como contribuições protestantes para a história da educação”.

 Lutero, diz Marx, está de Proudhon. Não se deixa enganar pela distinção entre empréstimo e venda, pois em ambos os casos busca e descobre o rastro da usura. O mais notável de sua crítica é que, em seus ataques, entende principalmente que o interesse já esteja fazendo parte integrante do capital. Marx dedica longas páginas a Lutero em sua “História crítica da teoria da mais-valia”, considera Lutero o primeiro grande economista que fez a crítica à mais-valia.

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