segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

2º Colóquio Internacional Karl Marx


Até 31 de março, o 2º Colóquio Internacional Karl Marx – Lisboa, de 24 a 26 de Outubro de 2013 – está recebendo propostas de comunicações e de painéis (3 participantes) em Português, Inglês ou Castelhano. As propostas não devem ultrapassar as 750 palavras e serão selecionadas, anonimamente, por uma comissão. Endereço para envio: congressomarx2013@gmail.com.

A organização é da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Segundo o material de divulgação, “A obra de Karl Marx assumiu um impacto assinalável ao longo dos últimos cento e cinquenta anos, inspirando vários esforços de interpretação crítica da modernidade e do capitalismo”. O objetivo do evento seria “convocar aqueles cuja prática e reflexão se cruzam com o marxismo, para uma discussão alargada sobre os usos possíveis de Marx e do(s) marxismo(s) para a análise social e histórica, para a luta política e para a produção filosófica, recebendo contribuições das áreas da economia, da política, da experiência militante, da história e da filosofia, bem como das restantes disciplinas das ciências sociais e humanas”.
 Os resultados da seleção serão comunicados até ao dia 26 de Abril de 2013.A inscrição no colóquio, para aqueles com proposta aceita, terá um valor de 40€.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Marx: A destruição criadora.


O Estadão de hoje/18 comunica que estão abertas inscrições para seminário com o título acima até sexta/22. O evento deve ocorrer nos meses de março, abril e maio, no Sesc Pinheiros e em outras capitais. Estarão presentes o filósofo esloveno Slavoj Zizek, o geógrafo britânico David Harvey e o cientista político alemão Michael Heinrich.Inscrição no site http://marxcriacaodestruidora.com.br 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Marxistas & Keynesianos - by Delfim Netto.


Delfim, no debate do Instituto FHC, afirma que  Keynes e Marx “tiveram o destino de sofrer nas mãos dos marxistas e keynesianos. Se os dois pudessem matar todos os seus seguidores, acho que fariam isso com grande satisfação”. Pra quem estiver disposto a dedicar 1 hora e meia para assistir ao debate sobre a obra de Keynes: http://www.youtube.com/watch?v=w2vUWHG3Pl8

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Marx X Keynes. By Delfim Netto


Em abril de 2009, Delfim publica na Folha de SP, artigo comparando Keynes e Marx. Segue o último parágrafo:
“O terceiro ponto é que a conclusão da obra de ambos não deixa de ser paradoxal e frustrante. Marx comprometeu sua vida estudando o capitalismo e, por isso, não teve tempo de nos ensinar como construir o socialismo; Keynes construiu uma teoria para salvar o capitalismo e terminou com uma receita ("a coordenação estatal dos investimentos para manter o pleno emprego") que não conseguiu explicar como realizar sem levar a alguma forma de socialismo... “

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Marx by Delfim


Segundo o jornalista Milton Coelho da Graça ( grande figura!!), Delfim é um “marxista infiltrado”. Segue, sem qualquer comentário (totalmente dispensável), trecho de entrevista de DN para o Instituto Humanitas Unisinos:
“Karl Marx foi seguramente um dos maiores pensadores do século XIX e hoje suas ideias estão totalmente absorvidas. O que o marxismo tinha de bom, de mais importante, é parte integrante da cultura universal, da mesma forma que Hegel, Kant, Einstein foram absorvidos.”

Filosofia e Trabalho.


O Prof. Danilo Marcondes, em seu excelente livro “Iniciação da História da Filosofia”, convida a uma reflexão sobre um tema presente nas “revisitações” à obra do velho Karl: Marx seria um filósofo ? Resposta do Prof. Danilo: “Marx não deve ser considerado estritamente apenas um filósofo na acepção tradicional, mas um pensador que visava superar os limites excessivamente estreitos da filosofia, e a filosofia a ser superada era, especificamente, a de Hegel, com sua herança do Iluminismo e do racionalismo do século XVIII”. “A obra de Marx, conclui o Professor, inclui portanto, não só a filosofia, mas a história, a ciência política e  a economia, além de manifestos políticos e artigos em jornais que formam parte de sua militância política.”
Em relação à atitude de Marx frente à filosofia vale lembrar sua frase definitiva: “ A filosofia está para o saber real, como o onanismo para o sexo”.

E uma observação no Terceiro dos Manuscritos Econômicos-Filosóficos : “A grande realização de Feuerbach é ter mostrado a filosofia nada mais ser do que a religião trazida para o pensamento e desenvolvida por este, devendo ser igualmente condenada como outra forma e modo de existência da alienação humana;”
Segue transcrição de um trecho do livro do Prof. Marcondes, que situa a introdução do trabalho na filosofia, como uma inovação de Marx.

“A questão central da análise de Marx passa a ser portanto o trabalho, questão, aliás, praticamente ausente da análise dos filósofos desde a Antiguidade. O trabalho é uma relação invariante entre a espécie humana e seu ambiente natural, uma perpétua necessidade natural da vida humana. Esse sistema de ação, instrumental, contingente, surge na evolução da espécie, mas condiciona nosso conhecimento da natureza ao interesse no possível controle técnico dos processos naturais. O processo auto-formativo da espécie humana é condicionado. o que vai contra a ideia hegeliana de um movimento do Absoluto. Depende assim de condições contingentes da natureza. O Espírito não é como queria Hegel, o fundamento absoluto da natureza, mas, ao contrário, a natureza é o fundamento do 'Espírito', no sentido de um processo natural que dá origem ao ser humano e ao meio ambiente em que vive. Ao reproduzir a vida nessas condições naturais, a espécie humana regula sua relação material com a natureza através do trabalho, constituindo assim o mundo em que existimos. As formas específicas segundo as quais a natureza é objetificada mudam historicamente, dependendo da organização social do trabalho. Só temos acesso à natureza através de categorias que refletem a organização de nossa vida material. No processo de trabalho não só a natureza é alterada, mas o próprio homem que trabalha, não havendo assim uma essência humana fixa. 'A História é a verdadeira história natural do homem', diz Marx.