sábado, 21 de julho de 2018

O pré-fetichismo da mercadoria.

“Pesquisa sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”(1776), o clássico de Adam Smith antecipa o fetichismo da mercadoria, criação de Marx no Capitulo 1 do 1º volume de O Capital (1867).

“ Entre a maior parte das pessoas ricas, a principal fruição das riquezas consiste na ostentação das mesmas”.

domingo, 8 de julho de 2018

Nicholas Barbon. "Inspiração" do fetichismo da mercadoria ?

Nos três primeiros parágrafos de O Capital, estão duas citações de Nicholas Barbon em anotações de pé-de-página. Nicholas Barbon (1640 /1698) é um dublê de médico e economista e criador do seguro de incêndio, após a catástrofe que destruiu Londres, em 1666. E que o fez um milionário.....
Nas notas de pé-de-página, Marx cita a obra “ A discourse on coining the new Money lighter, de 1696. Em rápida pesquisa, encontrei outro texto de Barbon, não citado por Marx, “A Discurse of Trade” – Um discurso sobre o Comércio, de 1690 – onde ele faz reflexões muito interessantes sobre mercadorias e que podem ter “inspirado” Marx, na criação do Fetichismo da Mercadoria. Vejamos um trecho:
“Mercadorias, que têm o seu valor estabelecido como suprimento das necessidades da mente, satisfazem desejos. Desejo provoca demanda. É o apetite da alma, e é tão natural para a alma, como a fome para o corpo.
As demandas da mente são infinitas, o homem naturalmente aspira, e como a sua mente é elevada, seus sentidos se tornam mais refinados e mais aptos ao prazer, seus desejos são ampliados, e sua demanda cresce com os seus desejos, e a escassez das coisas, gratifica os seus sentidos, adorna seu corpo, e promove a facilidade, o prazer, e o esplendor da vida.

Entre a grande variedade de coisas para satisfazer as demandas da mente, aquelas que adornam o corpo, e fazem avançar o esplendor da vida, tem o uso mais geral, e em todas as idades, e entre todos os tipos da humanos, são as de maior valor.”