sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Uma reflexão.

Uma reflexão após anos de sonhos e lutas:
O socialismo é um sonho jamais tornado realidade. 
O capitalismo é uma realidade jamais sonhada.

domingo, 18 de outubro de 2015

O novo Dante existiu ?

Em fevereiro de 1893, Engels faz o prefácio de uma nova edição italiana do Manifesto e registra a expectativa do surgimento de um novo Dante:
“O Manifesto Comunista presta plena justiça à ação revolucionária do capitalismo no passado. A primeira nação capitalista foi a Itália. O termo da Idade Média feudal, o limiar da era capitalista moderna, está assinalado por uma figura colossal. É um italiano. – Dante ao mesmo tempo o último poeta da Idade Média e o primeiro poeta moderno. Hoje, como em 1300, uma nova era histórica se destaca. Produzir-nos-á a Itália o novo Dante que assinalará a hora do nascimento desta era proletária?

Com a palavra os leitores......

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Delfim ressuscita Marx.

Mais uma vez, Delfim apela pra Marx em sua coluna no Valor Econômico de 13/10/15. Registra a relevância do sufrágio universal – tese defendida por Marx/Engels no século 19 – e , com razão, critica o “uso desastrado” das ideias de Karl por seus “asseclas descuidados” do século 20. Segue o trecho:
“Se Marx ressuscitasse hoje, provavelmente se surpreenderia e se entusiasmaria com a fantástica metamorfose do seu capitalismo "inovador e revolucionário" sob a pressão organizada do cidadão-trabalhador. Talvez lamentasse o uso desastrado de suas ideias no século XX, por asseclas descuidados. E continuaria, com razão, a achar o "capitalismo do século XXI" ainda injusto e profundamente imoral.
Provavelmente teria mais cuidado, entretanto, em sugerir os remédios para corrigi-lo, além de 1) propiciar ao cidadão-trabalhador mais educação para respeitar os limites físicos impostos pela realidade e 2) continuar a insistir no seu empoderamento para um dia superá-los.”


domingo, 11 de outubro de 2015

MARXKETING. O X que faltava

MARXKETING. O X que faltava.

A caminho o livro que apresenta o fetichismo da mercadoria como o conceito precursor da sociedade do consumo.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Engels & Delfim

Em 6 de março de 1895, 5 meses antes de sua morte (5/8/1895), Engels produz um de seus mais amadurecidos ensaios, ao fazer a introdução de mais uma edição alemã da “A Luta de Classes na França”. O texto, tb conhecido como o “testamento de Engels”, faz a defesa do sufrágio universal. Alguns trechos:
“O modo de luta de 1848 está hoje ultrapassado em todos os aspectos.” “Com esta utilização vitoriosa do sufrágio universal entrará em ação um modo de luta totalmente novo do proletariado, modo de luta esse que rapidamente se desenvolveu.” ”A ironia da história universal põe tudo de cabeça para baixo. Nós, os "revolucionários", os "subversivos", prosperamos muito melhor com os meios legais do que com os ilegais e a subversão.”

Nesta 2ª década do século 21, Delfim Netto é defensor permanente do sufrágio universal em sua coluna semanal no Valor Econômico. Vide coluna de hoje – 6/10/15 : “Nessa longa evolução, o "capitalismo" é apenas um instante e não deve ser naturalizado. É injusto e inacabado, mas outra construção humana - o sufrágio cada vez mais universal - vai continuar a aperfeiçoá-lo com o empoderamento dos cidadãos, o que mitiga o poder do capital.”