Mais uma vez, Delfim
apela pra Marx em sua coluna no Valor Econômico de 13/10/15. Registra a relevância
do sufrágio universal – tese defendida por Marx/Engels no século 19 – e , com
razão, critica o “uso desastrado” das ideias de Karl por seus “asseclas
descuidados” do século 20. Segue o trecho:
“Se Marx ressuscitasse
hoje, provavelmente se surpreenderia e se entusiasmaria com a fantástica
metamorfose do seu capitalismo "inovador e revolucionário" sob a
pressão organizada do cidadão-trabalhador. Talvez lamentasse o uso desastrado
de suas ideias no século XX, por asseclas descuidados. E continuaria, com
razão, a achar o "capitalismo do século XXI" ainda injusto e
profundamente imoral.
Provavelmente teria
mais cuidado, entretanto, em sugerir os remédios para corrigi-lo, além de 1)
propiciar ao cidadão-trabalhador mais educação para respeitar os limites
físicos impostos pela realidade e 2) continuar a insistir no seu empoderamento
para um dia superá-los.”
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