quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O novo está contido no velho.


Está registrado no Formen – em carta a Engels, em 25 de março de 1868, Marx afirma que a “a história humana é como a paleontologia” e as pessoas ainda se surpreendem em descobrir “o que é mais novo no que é mais velho”. Certamente, uma visão dialética herdada do ex-mestre Hegel.....
“ A história humana é como a paleontologia. Devido a uma certa cegueira crítica, mesmo as melhores inteligências falham completamente, deixando ver as coisas que estão à frente de seus narizes. Mais tarde, quando chega o momento, surpreendemo-nos encontrando, por toda parte, vestígios do que não tínhamos visto. A primeira reação contra a Revolução Francesa e o período do Iluminismo ligado a ela foi, naturalmente, ver tudo como medieval e romântico, mesmo um homem como Grimm não se livrou disto. A segunda reação foi a de olhar, além da Idade Média, para dentro da era primitiva de cada nação, e esta corresponde à tendência socialista, embora aqueles homens eruditos não tivessem ideia de que houvesse qualquer conexão entre elas. Ficam, portanto, surpresos ao descobrir o que é mais novo no que é mais velho – mesmo os igualitários, a um ponto que faria Proudhon tremer.”

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