Os acertos finais do “Manifesto” foram feitos em janeiro de 1848. É certo que suas teses não produziram nenhum efeito significativo nos tempos revolucionários que se seguiram, mas é incontestável que, além de captar a “alma” daquele momento, ele avançou no tempo. Vale relembrar a análise de Paul Strathern em sua “Breve História da Economia”(Jorge Zahar Editores).
“….Marx de fato propõe uma lista de reformas no Manifesto. Há algumas, como o imposto de renda progressivo, a abolição do trabalho infantil em fábricas e a educação gratuita para todas as crianças, que hoje aceitamos como norma. Outras, como a abolição da propriedade privada e o estabelecimento de um monopólio estatal em áreas como atividades bancárias, comunicações, transportes e todas as formas de produção, foram tentadas – e fracassaram, em geral de maneira catastrófica.”
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