Fui apresentado a Gracchus Babeuf pelo deputado Alessandro Molon em seu livro
“Graco Babeuf. O Pioneiro do Socialismo Moderno” publicado pela editora UERJ, em 2002.
Marx considerava Babeuf o “primeiro comunista ativista” e a Conjuração do Iguais o "primeiro partido comunista". Para Rosa de Luxemburgo, Babeuf é "o primeiro precursor dos levantes revolucionários do proletariado".
Para conhecer um pouco mais de Babeuf, vale a leitura do livro do deputado Molon – recém eleito o deputado federal mais do votado do PT no RJ. Para estimular a leitura segue uma minibiografia do revolucionário, transcrita do site marxists.org
"Quando o governo viola os direitos do povo, a insurreição é, para o povo e para cada porção do povo, o mais sagrado dos direitos e o mais indispensável dos deveres." Gracchus Babeuf
François Noël Babeuf, conhecido como Gracchus Babeuf nasceu em Saint-Quentin, Picardia em 23 de novembro de 1760 foi sucessivamente servo doméstico, artesão, pedreiro e depois encarregado dos registros (contabilidade) de uma propriedade senhorial.
Publica em 1790 “O Cadastro Perpétuo”, em que defende as reivindicações de igualdade radical do povo de Paris. Várias vezes preso e solto por causa de suas posições. Fez-se chamar Gracchus em referência a dois irmãos romanos que militaram a favor da reforma agrária e foram assassinados (133 e 121 antes de Cristo).
Funda em 1794 o jornal “A Tribuna do Povo” e cria em 1795 a Sociedade dos Iguais com Buonarroti. Face ao aumento da reação “thermidoriana”, essa sociedade reivindica a aplicação da constituição de 1793, que adicionou emendas à de 1789. As emendas em questão são sobretudo concessões às reivindicações populares: direito à educação, à assistência pública.
Preso em 1796, Babeuf é executado em maio de 1797, após uma tentativa de suicídio.
Conheça a íntegra do Manifesto dos Iguais em:
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