terça-feira, 3 de março de 2015

O mais poderoso civilizador dos mercados.


Em 6 de março de 1895, 5 meses antes de sua morte (5/8/1895), Engels produz um de seus mais amadurecidos ensaios, ao fazer a introdução de mais uma edição alemã da “A Luta de Classes na França”. O texto, tb conhecido como o “testamento de Engels”, faz a defesa do sufrágio universal. Alguns trechos:
“O modo de luta de 1848 está hoje ultrapassado em todos os aspectos.” “Com esta utilização vitoriosa do sufrágio universal entrara em ação um modo de luta totalmente novo do proletariado, modo de luta esse que rapidamente se desenvolveu.” ”A ironia da história universal põe tudo de cabeça para baixo. Nós, os "revolucionários", os "subversivos", prosperamos muito melhor com os meios legais do que com os ilegais e a subversão.”
Nesta 2ª década do século 21, Delfim Netto é defensor permanente so sufrágio universal em sua coluna semanal no Valor Econômico. Vide coluna de hoje – 3/03/15 – ao reafirmar que o capitalismo precisa de adversários fortes: “ O grande adversário foi criado pela organização política do trabalho que recusou sua completa mercadização e inventou o sufrágio universal, o mais poderoso instrumento civilizador dos mercados”.

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