O parágrafo inicial de “Dr. Marx e
os críticos vitorianos” ( Hobsbawm) estimula uma postura construtiva na visão
da obra marxiana , na perspectiva da segunda década do século 21. É preciso
abandonar a refutação e a defesa e, como afirma o próprio Hobsbawm, “ refletir
sobre a questão de qual será o futuro do marxismo e da humanidade neste
século”. Um comportamento que tem orientado os Encontros internacionais
realizados pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Universidade Nova de
Lisboa (UNL). Em outubro de 2013, participei de mesa do evento da UNL
apresentando o Fetichismo da Mercadoria ( presente no capítulo 1 de O Capital –
1867) como o conceito precursor do marketing.
Segue o texto do guru de todos nós,
Eric Hobsbawm:
“Desde o surgimento do marxismo como
força intelectual, dificilmente haverá passado um ano – e no mundo anglo-saxão,
a partir de 1945, uma semana – sem que houvesse alguma tentativa de refutá-lo.
Os textos de refutação e defesa daí resultantes têm se tornado cada vez mais
enfadonhos, porque cada vez mais repetitivos.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário