sábado, 14 de março de 2015

Marx, negação e defesa.


O parágrafo inicial de “Dr. Marx e os críticos vitorianos” ( Hobsbawm) estimula uma postura construtiva na visão da obra marxiana , na perspectiva da segunda década do século 21. É preciso abandonar a refutação e a defesa e, como afirma o próprio Hobsbawm, “ refletir sobre a questão de qual será o futuro do marxismo e da humanidade neste século”. Um comportamento que tem orientado os Encontros internacionais realizados pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Universidade Nova de Lisboa (UNL). Em outubro de 2013, participei de mesa do evento da UNL apresentando o Fetichismo da Mercadoria ( presente no capítulo 1 de O Capital – 1867) como o conceito precursor do marketing.
Segue o texto do guru de todos nós, Eric Hobsbawm:
“Desde o surgimento do marxismo como força intelectual, dificilmente haverá passado um ano – e no mundo anglo-saxão, a partir de 1945, uma semana – sem que houvesse alguma tentativa de refutá-lo. Os textos de refutação e defesa daí resultantes têm se tornado cada vez mais enfadonhos, porque cada vez mais repetitivos.”

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