terça-feira, 10 de março de 2015

A diabólica invenção do sufrágio universal.



Mais uma vez, Delfim Netto, faz um registro criativo sobre o sufrágio universal. Segue trecho de sua coluna semanal no Valor Econômico, hoje, 10 de março de 2015. Antes da leitura, vale uma rápida definição de “assintoticamente” ou “assimptoticamente”:  se refere a uma aproximação até a infinidade, sem no entanto atingir determinado limite. Bem Delfim!!
“Depois de uma seleção quase natural, que dura pelo menos há 150 mil anos, os homens não encontraram, ainda, uma organização social que maximize, ao mesmo tempo, a liberdade individual, a igualdade e a eficiência produtiva que lhes permitiria gozarem plenamente as duas primeiras.
Desde o começo do século XVIII, ficou claro que elas só poderiam ser acessadas assintoticamente. Tratava-se de um jogo entre a eficiência da organização da economia pelos “mercados” ( que ignoram a igualdade e aceitam a liberdade) e a diabólica invenção do sufrágio universal (a “urna”), gestada pela pressão da organização dos trabalhadores, que insiste na igualdade, mesmo a custa de alguma redução no aumento da eficiência.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário