sexta-feira, 24 de maio de 2013

Marx estava certo.

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Estou iniciando a leitura do livro de Terry Eagleton com o título da postagem. O livro - editado pela Nova Fronteira com tradução de Regina Lyra - tem o título original “Why Marx Was Right” e foi publicado em 2012. Selecionei uma reflexão interessante do prefácio.
“Ao contrário de estadistas, cientistas, soldados, figuras religiosas e congêneres, pouquíssimos pensadores mudaram o curso da história corrente de forma tão decisiva como o autor do Manifesto. Não existem governos cartesianos, guerrilheiros platônicos ou sindicatos hegelianos. Nem mesmo os mais implacáveis críticos de Marx negariam que ele transformou nossa compreensão da história humana.”

2 comentários:

  1. Caro Elysio,
    Tive a oportunidade -- e, sobretudo, a curiosidade -- de ler -- ainda que não do modo atento como gostaria, confesso desde já -- a edição de 2011 da Yale University Press. Em linhas gerais, o que, talvez, tenha achado mais interessante foi que EAGLETON, quando apropriado, destacou as qualidades do capitalismo, ao passo que, igualmente, soube apontar -- com ardor, diga-se a propósito -- suas agruras. Leia-se, v.g., a seguinte passagem: “the world’s destiny is being determined by a handful of Western-based corporations answerable to nobody but their shareholders”. Com efeito, enquanto observamos, c/ frequência, a política sendo “dominada” pelo setor corporativo, no mesmo ritmo em que a pobreza mundial cresce exponencialmente, EAGLETON faz um apelo para que não sejam esquecidas as lições do velho KARL, in verbis: “If we do not act now, it seems that capitalism will be the death of us”. Depois, se possível, gostaria de ouví-lo a respeito da obra. Forte abraço, BR.

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  2. Caro B.R.,
    Terminei hoje a leitura do livro. Confesso que fiquei um pouco frustrado.Está muito distante da consistência de um Denis Collin ou um Moishe Postone, pra falar de dois marxólos contemporâneos, e a muitos km de Hobsbawn.A frase final do livro parece uma crítica(procedente)ao seu próprio conteúdo: "Será que algum dia houve um pensador tão caricaturado?".
    Abs

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