A paixão de Marx por sua Jenny foi
celebrada em versos do jovem poeta, já postados neste blog. Reservei este
espaço para o registro do casamento, em 19 de junho de 1843, feito por Anna Marina Madureira em “Marx e as
mulheres”.
“........ a despeito de tanto medo e
insegurança, o casamento, por fim, realizou-se em condições bastante especiais.
A oitenta quilômetros de Trier, no elegante balneário de Kreuznach, tendo sido
acompanhado apenas pela mãe e um dos irmãos da noiva, Edgar, amigo de Karl
desde a infância, além de outros poucos amigos locais. Ninguém da família Marx
compareceu. Após a cerimônia, os noivos embarcaram em viagem de lua de mel pelo
Reno, da qual retornaram para a casa da baronesa em Kreuznach, até que se
definisse onde e quando surgiria o novo jornal que abrigaria Marx.
Contudo, antes mesmo da definição, o casal já se mudava para Paris, cidade na
qual, em 1º de maio de 1844, nasceria a primeira filha de ambos, chamada Jenny,
como a mãe, porém, mais conhecida como “Jennychen”, o diminutivo do nome.
Entretanto, as dificuldades iniciais com a maternidade levariam Jenny e a filha
de volta a Trier, enquanto Marx permaneceria em Paris, dedicando-se ao primeiro
e único número do novo jornal e iniciando-se no estudo da economia política
britânica.”
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