Decorridos treze anos de seu
casamento com Jenny, Marx permanecia um apaixonado. O trecho de carta ao seu
grande amor está registrado no texto “Marx e as mulheres”, da doutoranda da UFF
Anna Marina Madureira de Pinho Barbara Pinheiro.
”(...) Eis que assomas diante
de mim, grande como a vida, e eu te ergo nos braços e te beijo dos pés à
cabeça, e me prostro de joelhos diante de ti e exclamo: ‘Senhora, eu te amo’. E
amo mesmo, com um amor maior do que jamais sentiu o Mouro de Veneza. (...) Qual
de meus muitos caluniadores e inimigos de língua viperina censurou-me, algum
dia, por ser chamado a representar o principal papel romântico num teatro de
segunda classe? E, no entanto, é verdade. Se os patifes tivessem alguma
inteligência, teriam retratado ‘as relações produtivas e sociais’ de um lado e
do outro, eu a teus pés. E embaixo escreveriam: ‘Olhem para esta imagem e para
aquela (...)”
Ótimo blog. Parabéns.
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Marcelo
Marcelo, Valeu! Volte sempre.
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