segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Carta de amor de Marx.


Decorridos treze anos de seu casamento com Jenny, Marx permanecia um apaixonado. O trecho de carta ao seu grande amor está registrado no texto “Marx e as mulheres”, da doutoranda da UFF Anna Marina Madureira de Pinho Barbara Pinheiro.
”(...) Eis que assomas diante de mim, grande como a vida, e eu te ergo nos braços e te beijo dos pés à cabeça, e me prostro de joelhos diante de ti e exclamo: ‘Senhora, eu te amo’. E amo mesmo, com um amor maior do que jamais sentiu o Mouro de Veneza. (...) Qual de meus muitos caluniadores e inimigos de língua viperina censurou-me, algum dia, por ser chamado a representar o principal papel romântico num teatro de segunda classe? E, no entanto, é verdade. Se os patifes tivessem alguma inteligência, teriam retratado ‘as relações produtivas e sociais’ de um lado e do outro, eu a teus pés. E embaixo escreveriam: ‘Olhem para esta imagem e para aquela (...)”

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