terça-feira, 20 de setembro de 2016

Sufrágio Universal - De Engels a Delfim.

Em 6 de março de 1895, 5 meses antes de sua morte (5/8/1895), Engels produz um de seus mais amadurecidos ensaios, ao fazer a introdução de mais uma edição alemã da “A Luta de Classes na França”. O texto, também conhecido como o “testamento de Engels”, faz a defesa do sufrágio universal. Alguns trechos:
“O modo de luta de 1848 está hoje ultrapassado em todos os aspectos.” “Com esta utilização vitoriosa do sufrágio universal entrará em ação um modo de luta totalmente novo do proletariado, modo de luta esse que rapidamente se desenvolveu.” ”A ironia da história universal põe tudo de cabeça para baixo. Nós, os "revolucionários", os "subversivos", prosperamos muito melhor com os meios legais do que com os ilegais e a subversão.”
Nesta 2ª década do século 21, Delfim Netto é defensor permanente do sufrágio universal em sua coluna semanal no Valor Econômico. Vide coluna de hoje – 20/09/16 : A "natureza" da economia, é a "sociedade humana". Uma combinação de indivíduos heterogêneos, que reagem aos estímulos de forma diferente, que pensam, têm memória e têm interesses. Formam um sistema complexo de inter-relações que se alteram à medida que seus membros tomam consciência que, pela organização desses interesses e pelo "sufrágio universal", podem mudá-las!


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