sábado, 28 de julho de 2012

Vida doméstica


Nesta 2ª década do século 21, quando menos se espera, está presente o velho Karl. Desta vez, quem me chamou a atenção foi Thereza, dublê de companheira e leitora voraz, interrompendo a leitura de “Em casa. Uma breve história da vida doméstica”, de Bill Bryson ( tradução de Isa Mara Lando – editado pela Cia das Letras). Segue o trecho em que o autor passa uma visão “doméstica” de Marx e relata, inclusive, a transa com a criada recebida como “presente de casamento” da nobre família de Jenny. É fato notório que o eterno quebrador de galhos Engels assume a paternidade. A descrição do ambiente não bate com a de Paul Lafargue, genro de Marx ao descrever a residência de Maitland Park Road,41.

“Karl Marx, vivendo no Soho, em Londres, cronicamente endividado e muitas vezes mal conseguindo pôr comida na mesa, empregava uma governanta e um secretário pessoal. A casa era tão superlotada que o secretário – um homem chamado Pieper – tinha que dormir com Marx na mesma cama. (Mesmo assim, de algum jeito, Marx conseguiu arranjar momentos de privacidade para seduzir e engravidar a governanta, que lhe deu um filho no ano da Grande Exposição.)”

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