Em “Princípios básicos do comunismo” (1847), Engels responde à questão “Será possível a abolição da propriedade privada por via pacífica? A óbvia resposta negativa ensejaria uma nova pergunta, na segunda década do século 21: “Será possível a abolição da propriedade coletiva, em Cuba, por via pacífica? O exemplo da queda do muro, em 1989, conduziria a uma resposta afirmativa?
A resposta de Engels; à 1ª questão:
“Seria de desejar que isso pudesse acontecer, e os comunistas seriam certamente os últimos que contra tal se insurgiriam. Os comunistas sabem muitíssimo bem que todas as conspirações são não apenas inúteis, como mesmo prejudiciais. Eles sabem muitíssimo bem que as revoluções não são feitas propositada nem arbitrariamente, mas que, em qualquer tempo e em qualquer lugar, elas foram a consequência necessária de circunstâncias inteiramente independentes da vontade e da direção deste ou daquele partido e de classes inteiras. Mas eles também vêem que o desenvolvimento do proletariado em quase todos os países civilizados é violentamente reprimido e que, deste modo, os adversários dos comunistas estão a contribuir com toda a força para uma revolução. Acabando assim o proletariado oprimido por ser empurrado para uma revolução, nós, os comunistas, defenderemos nos atos, tão bem como agora com as palavras, a causa dos proletários”.
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