O Globo de 12/08/16 publica reportagem de Emiliano Urbim com o título
“Moeda olímpica de R$ 1 vale até R$ 150”, que abre com citação de Marx.
“Karl Marx provavelmente gostaria de circular em frente à loja oficial
da Olimpíada, erguida entre os postos 3 e 4 da Praia de Copacabana. Não só pelo
visual ou pela água de coco do quiosque, mas porque ali ocorre a concretização
do que ele chamou de “fetichismo da mercadoria”: em uma feira improvisada,
moedas de R$ 1 com referências olímpicas são vendidas por R$ 10. Mas uma modelo
raro pode chegar a R$ 150.”
Emiliano Urbim revela sua visão abrangente do consumo ao citar o
conceito fundador do marketing : o fetichismo da mercadoria. Uma tese que
apresentei no Congresso Internacional Karl Marx, em 2013.
Vale recordar um trecho da primeira edição de “O Capital” (1867): “A
primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa trivial e que se compreende por
si mesma. Pela nossa análise mostramos que, pelo contrário, é uma coisa muito
complexa, cheia de sutilezas metafísicas e de argúcias teológicas.”
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