A edição
de sexta-feira ( 23/06/17) do jornal Valor Econômico publica extensa matéria de
Helena Celestino com o título acima. A “chamada”: “O Capital, monumental obra
sobre a gênese do capitalismo, completa 150 anos e volta a ser estudado em
tempos de crise econômica e política.”
Evidentemente,
uma obra complexa como a do filósofo de Trier não pode ser resumida em 4 nem em
4 mil páginas. Gostaria de fazer um pequeno e relevante acréscimo. Faltou o
registro de algo que hoje, mais que nos tempos de Marx, foi amplificado, muitas
vezes, na sociedade de consumo : o fetichismo da mercadoria. Vale lembrar que o
1º capítulo do livro 1 de O Capital é dedicado à mercadoria e a sua seção 4 define o “Fetichismo da Mercadoria e o seu
Segredo”.
Para estimular
sua leitura, segue o primeiro parágrafo:
“A
primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa trivial e que se compreende por
si mesma. Pela nossa análise mostramos que, pelo contrário, é uma coisa muito
complexa, cheia de sutilezas metafísicas e de argúcias teológicas.”
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