sábado, 24 de junho de 2017

Marx não morreu.

A edição de sexta-feira ( 23/06/17) do jornal Valor Econômico publica extensa matéria de Helena Celestino com o título acima. A “chamada”: “O Capital, monumental obra sobre a gênese do capitalismo, completa 150 anos e volta a ser estudado em tempos de crise econômica e política.”
Evidentemente, uma obra complexa como a do filósofo de Trier não pode ser resumida em 4 nem em 4 mil páginas. Gostaria de fazer um pequeno e relevante acréscimo. Faltou o registro de algo que hoje, mais que nos tempos de Marx, foi amplificado, muitas vezes, na sociedade de consumo : o fetichismo da mercadoria. Vale lembrar que o 1º capítulo do livro 1 de O Capital é dedicado à mercadoria e a sua seção 4  define o “Fetichismo da Mercadoria e o seu Segredo”.
Para estimular  sua leitura, segue o primeiro parágrafo: “A primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa trivial e que se compreende por si mesma. Pela nossa análise mostramos que, pelo contrário, é uma coisa muito complexa, cheia de sutilezas metafísicas e de argúcias teológicas.”

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