Em meados do século 19, Marx percebe a
vocação destruidora da natureza pelo modo de produção capitalista – destaque
para um pequeno trecho de O Capital:
“Com a preponderância cada vez maior da população urbana que se amontoa
nos grandes centros, a produção capitalista, de um lado, concentra a força
motriz histórica da sociedade, e, do outro, perturba o intercâmbio material
entre o homem e a terra, isto é, a volta dos elementos do solo consumidos pelo
ser humano sob a forma de alimentos e de vestuário, violando assim a eterna
condição natural da fertilidade permanente do solo.”
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