sábado, 21 de setembro de 2013

Pré-Fetichismo, em 1859


Um dos textos selecionados por Hobsbawn para integrar o 1º volume da História do Marxismo – A crítica da economia política, de Maurice Dobb ( 1900-1976) – identifica em “Contribuição para a Critica da Economia Política”(1859) uma “antecipação” do “Fetichismo da Mercadoria”, conceito diferencial da obra de Marx  e definido no volume 1 de O Capital (1867). Segue o trecho:
“Marx sublinha, portanto, que “se é exato dizer que valor de troca é uma relação entre pessoas, é preciso porém acrescentar: uma relação oculta sob o véu das coisas”. E continua assim: “Somente o hábito da vida cotidiana é que faz aparecer como coisa banal, como coisa óbvia, o fato de que uma relação de produção social assuma a forma de um objeto”, quando, na verdade, “a relação das mercadorias como valores de troca é uma relação entre as  pessoas e suas atividades produtivas recíprocas”. Temos aqui uma primeira enunciação do fenômeno que, mais tarde, Marx chamará de “fetichismo da mercadoria”; é esclarecido um aspecto de importância fundamental na análise marxista da troca e do dinheiro.”

Um comentário:

  1. Será que o fetichismo da mercadoria já não aparece em 1844? Nas Notas sobre James Mill? Trecho:
    http://humanaesfera.blogspot.com.br/2014/02/trechos-dos-comentarios-sobre-os.html

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