Um dos textos
selecionados por Hobsbawn para integrar o 1º volume da História do Marxismo – A
crítica da economia política, de Maurice Dobb ( 1900-1976) – identifica em “Contribuição
para a Critica da Economia Política”(1859) uma “antecipação” do “Fetichismo da
Mercadoria”, conceito diferencial da obra de Marx e definido no volume 1 de O Capital (1867).
Segue o trecho:
“Marx sublinha,
portanto, que “se é exato dizer que valor
de troca é uma relação entre pessoas, é preciso porém acrescentar: uma relação
oculta sob o véu das coisas”. E continua assim: “Somente o hábito da vida cotidiana é que faz aparecer como coisa banal,
como coisa óbvia, o fato de que uma relação de produção social assuma a forma
de um objeto”, quando, na verdade, “a
relação das mercadorias como valores de troca é uma relação entre as pessoas e suas atividades produtivas
recíprocas”. Temos aqui uma primeira enunciação do fenômeno que, mais
tarde, Marx chamará de “fetichismo da mercadoria”; é esclarecido um aspecto de
importância fundamental na análise marxista da troca e do dinheiro.”
Será que o fetichismo da mercadoria já não aparece em 1844? Nas Notas sobre James Mill? Trecho:
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