Um texto relevante de Alexandre Gomes – reproduzido no blog
“O Espiritualismo Ocidental” – revela como o conceito de fetichismo da
mercadoria, criado por Marx, é “um dos mais úteis para se compreender a
realidade do mundo pós-moderno, apropriadamente chamado de sociedade de
consumo.” Segue a ilustração e um pequeno e estimulante trecho:
“O conceito de fetichização dos bens culturais, tal como é
desenvolvido em Adorno, talvez forneça uma pista importante para se compreender
também outros aspectos da sociedade pós-moderna: Até que ponto não é possível
falar, por exemplo, de uma fetichização da fé, transformando a
salvação em mera mercadoria e a apreciação das palavras reveladas como um setor
específico da indústria de espetáculos?
Consumiria-se pregações assim como se consome a música da moda na FM,
não pelo valor intrínseco da mensagem, pelo prazer e reflexão que ela
proporcionaria, mas da mesma forma como se consome um iogurte ou se veste uma
roupa de grife.”
Íntegra do texto em
http://oespiritualismoocidental.blogspot.com.br/2011/03/salvacao-como-mercadoria-e-espetaculo.html
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