Nos “Manuscritos Econômicos-filosóficos” - agosto de 1844, somente
publicados em 1932 – Marx faz, no
Terceiro Manuscrito, uma observação instigante sobre o dinheiro. Vale lembrar
que 23 anos após, na publicação do
volume I do Capital, é possível constatar uma profunda evolução e o
dinheiro é o fetiche supremo. Segue um breve trecho do 3º Manuscrito:
“O dinheiro,
já que possui a propriedade de comprar tudo, de apropriar objetos para
si mesmo, é, por conseguinte o object par excellence . O caráter
universal dessa propriedade corresponde à onipotência do dinheiro, que é
encarado como um ser onipotente. . . o dinheiro é a proxeneta entre a
necessidade e o objeto, entre a vida humana e os meios de subsistência. Mas, o
que serve de medianeiro à minha vida também serve à existência de
outros homens para mim. Ele é para mim a outra pessoa.”
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