O primeiro
capítulo do volume 1 de O Capital (1867) é dedicado à mercadoria. Seguem os dois períodos
de abertura do livro:
“A riqueza
das sociedades em que domina o modo-de-produção capitalista apresenta-se como
uma "imensa acumulação de mercadorias. A análise da mercadoria, forma elementar
desta riqueza, será, por conseguinte, o ponto de partida da nossa investigação.”
“A mercadoria
é, antes de tudo, um objeto exterior, uma coisa que, pelas suas propriedades,
satisfaz necessidades humanas de qualquer espécie. Que essas necessidades
tenham a sua origem no estômago ou na fantasia, a sua natureza em nada altera a
questão. Não se
trata tão pouco aqui de saber como são satisfeitas essas necessidades:
imediatamente, se o objeto é um meio de subsistência, [objeto de consumo,]
indiretamente, se é um meio de produção.”
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