Em 1867, Marx publica sua obra maior – O
Capital – e dedica o primeiro capítulo à mercadoria. Destaque para um trecho da
seção 4 – O Fetichismo da Mercadoria e o seu segredo.
“Para encontrar algo de análogo a este fenômeno,
é necessário procurá-lo na região nebulosa do mundo religioso. Aí os produtos
do cérebro humano parecem dotados de vida própria, entidades autônomas que
mantêm relações entre si e com os homens. O mesmo se passa no mundo mercantil
com os produtos da mão do homem. É o que se pode chamar o fetichismo que se
aferra aos produtos do trabalho logo que se apresentam como mercadorias, sendo,
portanto, inseparável deste modo-de-produção.”
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