sábado, 12 de setembro de 2015

Fetichismo da mercadoria. A tomada do poder.

Quando criou o conceito de fetichismo da mercadoria, em 1867, Marx jamais poderia imaginar que, na sociedade do consumo e do espetáculo que vivemos no século 21, as mercadorias tomariam de assalto as mentes dos consumidores. Segue a advertência do velho Karl na seção 4 do  volume I de O Capital.

A primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa trivial e que se compreende por si mesma. Pela nossa análise mostramos que, pelo contrário, é uma coisa muito complexa, cheia de subtilezas metafísicas e de argúcias teológicas. Enquanto valor-de-uso, nada de misterioso existe nela, quer satisfaça pelas suas propriedades as necessidades do homem, quer as suas propriedades sejam produto do trabalho humano. “

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