Quando criou o conceito de fetichismo da
mercadoria, em 1867, Marx jamais poderia imaginar que, na sociedade do consumo
e do espetáculo que vivemos no século 21, as mercadorias tomariam de assalto as
mentes dos consumidores. Segue a advertência do velho Karl na seção 4 do volume I de O Capital.
“A primeira vista, uma mercadoria parece uma
coisa trivial e que se compreende por si mesma. Pela nossa análise mostramos
que, pelo contrário, é uma coisa muito complexa, cheia de subtilezas
metafísicas e de argúcias teológicas. Enquanto valor-de-uso, nada de misterioso
existe nela, quer satisfaça pelas suas propriedades as necessidades do homem,
quer as suas propriedades sejam produto do trabalho humano. “
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