Hoje,
30/09/14, Delfim abre espaço para o velho Karl em sua coluna semanal no Valor
Econômico. Sou, mais uma vez, levado a concordar com o jornalista Milton Coelho
da Graça que o ex-ministro da Fazenda é um “marxista infiltrado”. A propósito de
discutir a proposta Marinista da autonomia do Banco Central, Delfim “ressuscita”
Marx e Keynes. Seguem dois trechos:
“Karl
Marx e J. M. Keynes foram gênios. Estiveram à frente do seu tempo. Cultivaram
contradições. Aumentaram a nossa compreensão do mundo e dissecaram a estrutura
da nossa organização social. Obrigaram-nos a enfrentar a cruel realidade
escondida na ingênua e generosa concepção que existiria uma harmonia social
providenciada pela natureza.”
“Karl
Marx e J. M. Keynes estão incorporados ao pensamento universal. Devemos
reverenciá-los porque, foi "subindo nos seus ombros", que enxergamos
mais longe. Mas "marxianos" e "keynesianos" congelados
discutirem a "utilidade" de um banco central operacionalmente autônomo
na segunda década do século XXI é de um anacronismo preocupante.”
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