Em novembro de 2010, Alan Woods produz longo texto de análise da “crise final” do capitalismo, iniciada nos EUA e que contamina toda a Europa. Em “Porque somos marxistas”, o novo ideólogo de Chávez, faz algumas afirmativas surrealistas:
“Em nenhuma outra esfera a crise da ideologia burguesa é mais transparente do que no campo da filosofia. Em seus estágios iniciais, quando a burguesia representava o progresso, ela foi capaz de produzir grandes pensadores: Hobbes e Locke, Kant e Hegel. Mas no estágio de sua decadência senil, a burguesia é incapaz de produzir grandes idéias. Na verdade, ela é absolutamente incapaz de produzir quaisquer idéias.
Tornada incapaz de produzir generalizações ousadas, a moderna burguesia nega o próprio conceito de ideologia. É por essa razão que os pós-modernistas falam do “fim da ideologia”. Eles negam o conceito de progresso simplesmente porque sob o capitalismo nenhum progresso subseqüente é possível. Engels uma vez escreveu: “A filosofia e o estudo do mundo atual têm a mesma relação entre si que a masturbação e o amor sexual”. A moderna filosofia burguesa prefere a masturbação ao amor sexual. Em sua obsessão por combater o marxismo, ela arrastou a filosofia para o pior período de seu velho, desgastado e estéril passado.”
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