Delfim Netto em 18/11/14, em sua coluna
semanal no Valor Econômico:
“Como a história mostra que o "seguro
morreu de velho", é melhor prestar-lhe atenção. Continuemos a usar a urna
e o mercado para ir construindo soluções cada vez mais aceitáveis moralmente na
busca da sociedade civilizada. O "emponderamento" do cidadão comum
cada vez mais educado através do sufrágio universal e a promoção de boas
condições de funcionamento dos mercados vão nos levar ao limite possível da
compatibilização da liberdade individual com a relativa igualdade e a
eficiência econômica.”
Engels
em 6 de março de 1895, na introdução de mais uma edição alemã da “Luta de
Classes na França”:
“Graças
ao uso inteligente que os operários alemães fizeram do sufrágio universal
introduzido em 1866, o crescimento surpreendente do partido é tornado claro
para todo o mundo por números incontestáveis : 1871 = 102.000 ; 1874 =
352.000 ; 1877 = 493.000 votos socialdemocratas.
................................................................................................
E
assim aconteceu que a burguesia e o governo passaram a ser muito mais temerosos
com a ação legal do que com a ação ilegal do partido dos trabalhadores; com os
resultados das eleições do que com a
rebelião.
Por
aqui, também, as condições da luta tinha mudado fundamentalmente. Rebelião no
estilo antigo, luta de rua com barricadas , que decidiu a questão em todos os
lugares até 1848, tornou-se , em grande parte, ultrapassada.”
Qualquer
semelhança não é mera coincidência.......
Nenhum comentário:
Postar um comentário