tag:blogger.com,1999:blog-8066674820837056170.post4686734649996672874..comments2022-04-10T18:26:00.656-07:00Comments on marxrevisitado: O Marxismo como teoria "finita".marxrevisitadohttp://www.blogger.com/profile/04418156985749175574noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8066674820837056170.post-7194484609845170762012-07-28T20:40:42.245-07:002012-07-28T20:40:42.245-07:00Caro BR,
Pra variar, seu comentário agrega valor à...Caro BR,<br />Pra variar, seu comentário agrega valor à postagem e amplia os horizontes. Continue sempre assim. Os leitores agradecem.<br />abs<br />Elysio Piresmarxrevisitadohttps://www.blogger.com/profile/04418156985749175574noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8066674820837056170.post-31620776286997755282012-07-27T23:33:35.172-07:002012-07-27T23:33:35.172-07:00Importante salientar, desde logo, que as (mal) tra...Importante salientar, desde logo, que as (mal) traçadas linhas a seguir não avançam, exatamente, ao tema do "post" ora comentado. Ao contrário, elas têm o singelo objetivo de acrescentar algo (se é que possível!) ao presente (e substancioso!) "blog". Nada mais. Talvez fosse (quem sabe?) mais proveitoso --- pela proximidade c/ a área de minha formação --- falar, v.g., sobre o Direito, o Estado, e as Leis, na obra do filósofo grego NICOS POULANTZAS --- por meio da qual, aliás, pude ter breve noção acerca de ALTHUSSER ---, o que, d.m.v., será deixado p/ outra oportunidade. Pois bem. Deve ser lembrado --- por mera curiosidade --- que ALTHUSSER era, originalmente, apenas "mais um" dentre a legião de estudiosos do Marxismo. Com efeito, seus primeiros escritos --- "nascidos" na "rue d’Ulm", endereço parisiense, s.m.j., da "École Normale Supérieure", onde trabalhava --- guardavam relação c/ o pensamento político moderno (como, v.g., HOBBES; ROUSSEAU; MONTESQUIEU), os quais (estes sim) despertaram, aos poucos, a atenção de intelectuais como, p.ex., MICHEL PÊCHEUX ("a.k.a." THOMAS HERBERT, pseudônimo por vezes utilizado); CHARLES BETTELHEIM; e, sobretudo, NICOS POULANTZAS. Note-se, no entanto, que o conjunto de trabalhos realizados por ALTHUSSER foi deveras alterado no período 1960/1980. Veja-se, p.ex., que, em sua origem, o pensador argelino defendia ser o "materialismo dialético" a fonte de conhecimento para a ciência da história, ao passo que, "ao apagar das luzes" de 1960, condenava os próprios escritos, impregnados --- segundo ele, repita-se --- pelos formalismo e “estruturalismo” exacerbados. Por seu turno, tendo, notadamente, o ano de 1978 como marco inicial, "abre fogo" contra a diferenciação estabelecida entre os materialismos histórico e dialético, além de --- é bom que se diga --- incluir o marxismo em um espécie de “tradição recusada” (ou, como preferia, “materialismo contingente"), época em que lavrou, dentre outros, os textos “Marxismo como Teoria ‘Finita’”; e “A Corrente Subterrânea do Materialismo do Encontro”. Bem vistas as coisas, as noções do chamado "materialismo contingente", basicamente, negavam não só a relevância das estruturas na reprodução das relações de produção, mas, igualmente, a acepção teleológica na história, o que --- ainda consoante ALTHUSSER --- restava possível graças ao primado "emprestado" aos encontros aleatórios. Sendo assim, a reprodução poderia ser encontrada no desenvolvimento histórico, formado pela interminável junção dos<br />“átomos” sociais. Destaque-se, por oportuno, que, de acordo com alguns estudiosos --- como, p.ex., GIORGOS FOURTOUNIS e WARREN MONTAG ---, o denominado "marxismo contingente" (ou "de encontros", como preferirem), possui várias características que tornam possível compará-lo ao momento de origem de ALTHUSSER. Por fim, embora não menos importante, cabe destacar os escritos de AUGUSTO CESAR FREITAS DE OLIVEIRA (“Razões ‘Humanas’ Para Esquecer Althusser”) e MARK POSTER (“Althusser on History Without Man”) como de grande valor à compreensão sobre os conceitos de "marxismo humanista" traçados por ALTHUSSER. Aliás --- desde já rogo perdão se estiver enganado ---, há, sobre o mesmo tema, um interessante livro, chamado "A Polêmica sobre o Humanismo", o qual, igualmente, proporcionará um melhor entendimento sobre a questão.<br />Espero, como já dito, ter, de algum modo, contribuído.<br />Em última análise --- perdoe-me a franqueza --- serviu p/, na medida do possível, diminuir o emaranhado de idéias --- um verdadeiro "mix" de conteúdos totalmente variados, alguns úteis, outros nem tanto, acrescidos, p/ dificultar as coisas, de pensamentos em tudo parecidos c/ aquelas "ervas daninhas" que insistem em atormentar qq colheita --- daquele que escreve.<br />Um forte abraço,<br />BRBRnoreply@blogger.com