sábado, 18 de junho de 2016

O Estado e o mercado.

Mais uma vez, um artigo de Delfim Netto demonstra a tese do jornalista Milton Coelho da Graça de que trata-se de um “marxista infiltrado”. Seguem alguns trechos do texto publicado no Valor Econômico de 17/06/16, com o título desta postagem.
“A suprema grandeza de Marx é ter sido sempre Marx. Sua inteligência nunca o autorizou a ser o "marxista" que vive na mente de seus asseclas... O pensamento de Marx resume o desejo universal de recusar a servidão e, consequentemente, é contra o Estado enquanto instrumento de dominação política e econômica.“
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“A crítica de Marx ao "capitalismo" do século XIX é uma peça devastadora sob o ponto de vista moral e técnico. De fato, um sistema que tem em si a tendência a flutuar e de tempos em tempos, produzir milhões de desempregados - a mais cruel demonstração de desconsideração com o ser humano - revela uma irracionalidade estrutural insuperável.”
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“Gastou sua inteligência criticando o "capitalismo" e não lhe sobrou o tempo necessário para ensinar como construir a passagem para o "socialismo" e, afinal, o "comunismo".”
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“Não há contradição entre Estado e Mercado: ou os dois se entendem e ampliam a sua coordenação ou, simplesmente, o futuro recolherá ou arbitrariedade do primeiro, ou a disfuncionalidade do segundo...
Afinal, depois de sofrer Smith, Marx, Keynes, Polanyi e Braudel, é quase impossível que alguém ainda acredite que a auto-regulação dos mercados é uma manifestação das leis da natureza ou que existam leis históricas, criadas no começo do mundo para facilitar a vida dos futuros cultores das ciências sociais...”




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